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Por Brayner em 03/02/2022
Energia solar x bolsa de valores: qual o melhor investimento?

A pandemia impôs algumas novas ideias as sociedades, como a importância de investir dinheiro. A preocupação financeira é uma das maiores preocupações entre os brasileiros, já que a inflação e os preços subiram e o poder de compra do consumidor acabou sendo reduzido. A necessidade de equilibrar entradas e despesas e buscar novas formas de investimento na tentativa de fazer o dinheiro render mais foi a grande alternativa escolhida pelos consumidores. 

A Bolsa de Valores, por exemplo, nunca registrou tantos investidores ativos como nos dias atuais. Em contrapartida, os mais conservadores passaram a apostar em investimentos onde o risco é menor, mas o rendimento anual tende a ser menos vantajoso, como na Poupança e no Tesouro Direto. 

No entanto, a dúvida que fica é: será que esses investimentos, sejam eles pós-fixados à inflação ou na Bolsa de Valores, garantem um retorno financeiro maior do que se fossem aplicados na instalação de um sistema fotovoltaico?

Para responder essa pergunta, o engenheiro eletricista e professor do Canal Solar, Mateus Vinturini, calculou diferentes cenários, nos quais o investidor aplica um montante de R$ 20 mil com perspectivas de retirada do dinheiro acumulado no final de 2044. 

No primeiro deles, os R$ 20 mil foram colocados poupança, sob uma taxa anual da ordem de 5%. Ao final de 2044, o ganho acumulado seria de R$ R$ 58,5 mil.

No Tesouro Direto, o mesmo investimento fica bem mais vantajoso, com um rendimento de R$ 162,8 mil, a uma taxa de 10% ao ano.

No caso dos investimentos em papéis da Bolsa de Valores, o cálculo levou em consideração a taxa média de rendimento das ações brasileiras nos últimos 5 anos, de 12% ao ano. Se o investidor mantiver essa média, lucrará cerca de 242 mil até o final de 2044. 

Já para o investimento feito em um sistema solar residencial de 5 kWp de potência instalada, Vinturini considerou, para compor a sua base de cálculo, um aumento na tarifa de energia da ordem de 7% e uma taxa de degradação anual do sistema de 0,99%.
Ressaltando que o professor considerou as regras atuais em vigor, sem as atualizações propostas pelo Marco Legal da GD e que começam a valer a partir de 6 de janeiro de 2023. Somando tudo isso, chega-se à conclusão que os consumidores garantem uma economia de cerca de R$ 259,8 mil até o final de 2044 com a instalação de placas solares em suas residências. 

Ou seja, pelos cálculos apresentados, a energia solar acaba sendo um investimento que traz rendimentos superiores quando comparado às aplicações pós-fixadas e também em relação ao rendimento médio anual da Bolsa, que, por sinal, é mais volátil e arriscado.

Fonte: Canal Solar
 

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